Colisão
Lombada flutuante, descida ondulada uma colisão arejada.
Flashes de um olimpo distante rumo ao suor desgastante flagrando a inutilidade.
Mar gerador de todo temor transita por sua sóbria movimentação, converge de uma cegueira noturna à um amplo desconhecimento pela escuridão. Porém, cansado migra ao conforto de uma segurança sancionada, espontaneamente percebe um breve desconsolo:
Atenção: Transeunte culpado por vosso transeutear, quem o permitiu ultrapassar os portões de Minerva? Agora buscai logo um colírio a vossos olhos em busca do auto perdão! Não te esqueças de esquecer quando respirar:
Brisa noturna conduzem o autêntico viajante desprovido de coragem ou temor, desmascarado por seu próprio desespero. Viaja pelo prazer do despertar conduzido pelo raio do luar pelas brechas das sombras entre as lacunas arejadas de um novo ser. Um novo ser? pergunta o anão montado ao dragão. Sim, responde o viajante constante. Indignado o anão; Sou o domador de dragões, suas entranhas desenham um gráfico das vibrações que emanam ao entardecer. O viajante interrompe; não estou à entender, ou pretender, sou um mero viajante em busca das brechas cedidas pelo luar e aqui estou a continuar. Porém, neste instante o dragão se irrita subitamente e devora o viajante. O anão reage acariciando o nobre dragão dizendo; tolo viajante de pesadelo constante por acreditar em brechas no luar.
O mar desperta de seu breve desconsolo, desorientado por sua breve ilusão, retorna à sua sóbria movimentação.