Delírios de um Ditador

não sei dizer o que é e o que não é, as coisas tomam seu proprio rumo se a induzi-la estarei embriagado em demasia.

6.6.06

O nada

Sou nada e sou tudo e tambem nem sou nada e nem sou tudo
Carrego o que não acredito me pertencer e faço que a outros pertençam
Pingo de canto em canto acreditando em uma finalidade de prenchimento da alma
No entanto, nem acredito na existencia de uma
Acredito que o que me rodeia nao me afete e que nao pertenço ao meio

Me situo como autônomo, como independente
Porem, de independencia apenas um esboco de conceito
Estamos todos perdidos mas temos o outro, porem isso parece mais um problema (voltar ao inicio)

retirado de um comentário em http://sinups.tripod.com/

Cantos pagães!?

Ilusões... Oh doce ilusões!
Sem tú, nós não existiríamos!
Me agrada vossa presença, me flagela tua ausência...
Que seria distante de ti?
Minha existência depende de tua aprovação.
Minha loucura apenas é realizada quando sente teu aroma.
Minha embriaguês é toda tua existência...
Não sei diferenciar o que é teu e o que é meu, são uma metarmofose constante.
Doce ilusão, apenas um tolo para acreditar em ti, mas um tolo quem sou...
Dependo de tua aprovação, pois um humano; quem sou.
Ilusão, ilusão, ilusão, teu nome me fascina, me denomina.

5.6.06

À incapacidade!

Seria a incapacidade uma embriagues, uma lucidez?
Ora por um lado há um reconhecimento de algo que não pode ser executado, como um deficit na produtividade do todo devido a uma falha em determinada "ferramenta"
Por outro esta debilidade pode ser uma auto-flagelação incorporada pela visão alheia impondo um processo de "imobilidade" perante algo
Em ambos casos que posso enxergar no momento me aparenta uma mascarada lucidez, mas incorporada em uma embriaguez tamanha digna de mijar na propria calça, assim como tudo que me agrada

A incapacidade nos acompanha em nosso processo diário
Nos sonhos, ao acordamos, ao dormimos
A incapacidade não é algo real, inexiste
Nos limita perante os demais, nos atingi, nos flagela
Não podemos lembrar, vivenciar, sair, embaraçar
É o mar que não podemos navegar, o sonho que nos impõe a chorar
O que nos forma e deforma: o abismo da potência; não porque o seja, mas porque o queremos, como uma potência autônoma. não que seja negativa
A incapacidade é tão temível quanto essencial para cada um, ela é o marco da existencia do próximo. Deveriam existir hinos enaltecendo a existencia da incapacidade
Se houvessem padrões de camadas de comparação a incapacidade estaria próxima ao primeiro escalão, enquanto "órgãos" como o amor estariam rastejando pela imundice humana
Louvores a incapacidade! A prova de nossa embriaguez perante a existencia no próximo!!!

Os porcos da região saciaram sua fome com a vaca malhada.