A vida não passa daquilo que criamos ante a percepção de nossos sentidos.
Infelizmente, ou felizmente, vai saber, sou um ignorante! Não entendo outro caminho que não a criação. Embora reconheça que muitos não tenham a possibilidade desse caminho, sob o fantasma da repreensão, uma massa luta pelo ressurgirmento da criança, da inovação, naqueles assombrados por tamanho adorno! Disso que indago, e questiono. Nenhum desses entenderá o que descrevo, mas se Alice um dia vigorar, e deseje seguir o coelho branco, talvez consiga visualizar o que tento subjetivar, ou não, vai saber?
Méritos à uma luta de incógnitos massacrados ante os próprios assombrados, que reconhecem a possibilidade como um entrave à sua estagnação. Amargos otários!!!
A idéia é apenas o método de comunicação escolhido, um protocolo; aos leigos, mas a comunicação vive em movimento, não se atenha à idéias, por favor! Poderá se expressar por métodos que nem imagina, transeunte a aparente loucura, que não deixa de ser a transpiração desse constante movimento, que nos inspira!
O carinho de um agrado, o respeito momentâneo, o sexo pelo tesão, ou a paixão não correspondida, movimentos transeuntes que nos lacunam diariamente, talvez num curto lapso de tempo. A constante transe que tentamos tramitar e gozar pelo prazer do movimento inegável.
O movimento que nos ilumina, obrigado Heráclito! A criação, que dá no mesmo que a magnitude do movimento que nos fascina!
Não há uma salvação, se não o vácuo que nos preenche diariamente, a constante insatisfação é uma benção nos proporcionado a constante busca pelo buscar em seu mais profundo vazio e solidão.
O vazio incessante e de repente; orgasmos e ternura, que podem vir até tentar tramar uma aparente repetição, quando recaí ao vazio, aparentando um anterior, mas, honestamente, inigualável.
Senhoras e senhores, boa sorte!
Brindo ao vazio e ao orgasmo!
Espero que tenha muitas lacunas, e que nunca possa preenchê-las.
À minha avó, que apenas entendeu a criança quando a loucura lhe salvou, e em seu enterro, fui o único ausente, presente. Ela sempre admirou os músicos que viviam no telhado, que a fascinavam.