Delírios de um Ditador

não sei dizer o que é e o que não é, as coisas tomam seu proprio rumo se a induzi-la estarei embriagado em demasia.

22.5.07

Paixão a idéia

Lembro, durante o terceiro ano da faculdade comecei a estudar para prova da ordem, uma paixão por uma namorada me alimentava ao estudo; 5 horas extra faculdade sob a insáciavel vontade de transmitir uma segurança a ela. Tal paixão foi morta ao ser informado, por ela, que era muito cedo para estudar, tamanha a morte que também nos matou.

Nunca soube dicernir por qual idéia surgiu tal paixão, seria pela segurança? Nunca saberei responder. Assim surgiram todas as coisas, para mim, explico:

Apego a idéias, nunca foram as pessoas, sempre a idéia que fiz das pessoas, salvo engano, isto se espelha em meus próximos.

Neste sentido, sempre contestei as instituições criadas pelo homem, como o amor, em algum momento o homem se distraiu e achou que se relacionava às pessoas, enquanto a idéia que fazemos reina, se pudessemos reconhecer isto... ao menos, saberia não estar iludido, tudo tornaria claro e saberia quando em estado de sono, ou acordado. Não compraria aguniado, mas se não o fizesse... não existiria, mais, o sistema que conhecemos - constante giro, só do capital, claro.

Evidente é que realidade e fantasia se misturam em profunda agonia, frutos de um único, funebre, fruto. Se não o reconhce, que mofe no eterno não amanhecer, aguardando pela eterna felidade tendo ao lado, ao menos, a boa vontade que há de pedecer.

19.5.07

Vicent