Doce vertigem sob o assombroso luar me impugnam: covarde! Em eterno trovejar.
Temores noturnos despertam ao meu enfraquejar, sussuros cobiços estimulam o meu pensar.
Fazem me temer a janela de meus pesadelos que esbravejam a todo respirar.
Onde está o portão à curva explorar, a cerca nos delinea, mas onde ela está?
Doce medo do eterno despertar, por que me condiciona à eterna curva do nunca chegar?
Meus pesadelos se realizam no convergir, na curva, na cerca, no mato, a bruxa a me aterrorizar.
Bela vingança de meu desprezo que volve à atormentar.
Mais atemorizante no presente estar; reconhecer o temor de presenciar e nunca poder distanciar ao descobrir que deus é quem não o és.
Esquecer, senão não acordas.