Delírios de um Ditador

não sei dizer o que é e o que não é, as coisas tomam seu proprio rumo se a induzi-la estarei embriagado em demasia.

26.10.12

Família

Minha família são meus pensamentos, minha esposa é a terra e Juliana é o movimento que faz o mundo girar

Hipocrisia, eu quero uma pra viver...

Aborto é como carne de supermercado, ninguém quer ver a vaquinha sofrendo, apenas aquele produto vermelhinho e apetitoso na estante do supermercado; Vegetariano é como o Niilista, nega em pró do conto da caverna. E eu? Puro arrependimento, de publicar isto....

20.9.12

Nascimento e Morte do ideologismo (Rascunho)

Hoje, aos 34, morre o último dos sonhos; que morreria até o final de meus 33, nada mais que um surto midiático que perdurou.

Os sonhos, ou desejos - não pretendo prolongar, são formas de criação de abismos entre o ser e o relacionamento entre seres, a socialização.

A Idéia prevalecendo perante sensações, e percepções que apenas o outro é capaz de proporcionar não seria uma forma de se auto negligenciar?

Cristãos, judeus, e muçulmanos; montechios e capuletos claramente possuem 2 coisas em comum, a primeira seria uma idéia (deuses). A segunda são ordens de cunho social proporcionando o bem estar entre os integrantes.

Isso me faz refletir sobre qual a relevância desses deuses, não sobre idéias desse deus, como a metáfisica, ou chalatões; é trancedental (tancende a o quê?), mas o cunho social que ignora a soberania.

Esses ordenamentos apenas trazem a socialização através da história até hoje, entretanto ao implicar a idéia de uma verdade ao ordenamento social; criam-se exercitos, pois a idéia é alimentada pelo outro.

Assim, as idéias são nossas barreiras, pois por debaixo delas conseguimos emular nossas necessidades como mamíferos, pois é capaz de juntar

[melhorar]

16.2.12

Dúvida

O que se ouve depois de Shine on your Crazy Diamond de Pink Floyd?

8.1.11

Transcendental é a mãe...

Se acha que algo transcendental realmente exista, agradeço se tentar ler.

Desconstruir, reconstruir. Reelaborar eternamente num uivo, num sopro, numa erupção eterna pelo desejo irradiante da paixão pelo movimento passional que tanto nos cativa, ilumina e destrói em mil e nos delinea numa figura projetada. O reflexo numa parede, pode parecer ao outro, mas é isso que o outro é a nós, qual o projeto que crio sobre mim? O eterno reconstruir-se, o eterno desejo de destruir, e reinventar-se sob mil desculpas que nos conotam.

Devemos passar em silêncio sobre aquilo que não sabemos falar? No lo creio, estamos constantemente explorando as possibilidades, indagando opções, se nos calássemos, mataríamos a potência em nós, a certeza é uma projeção do que gostaríamos de transparecer, entretanto me aparenta que a própria forma de comunicação mais corrente nos favorece à isto, a singularidade da comunicação falada, escrita, ou pensada, quando em palavras - apenas, nos leva a crer numa verdade retilínea, enquanto isso não passa do prazer que a ilusão pode nos gerar. Existem tantos prazeres que não somos capazes de expressar com a a linguagem, mas preferimos omitir justamente pela impossibilidade?! Não sei, estou apenas indagando, mas a exploração das cores, das formas, dos acordes são mais amplos que a linguagem.

Muitos já disseram sobre a percepção que têm, e isto sempre será válido, mas seria improvável que alguém dissesse algo puro e retilíneo, pois todas as coisas estão em contraste e se entrelaçam em mil opções e tecem redes inconcebíveis a qualquer propenso hacker, ou arquiteto. Milhares de algoritmos estão sendo escritos e reescritos a todo momento, num lapso de tempo menor que podemos conceber reelaborando o estimulo e proporcionando a cada agente que participa do meio novas percepção do meio, tamanha a rede em constante propensão que não temos como vislumbrá-la.

Toda percepção é - foi - será - válida, e não leva a nada desqualificá-la, como muitos fizeram, e continuam fazendo, seres extraordinários, ou abutres, não importa. O mundo justo, ou perfeito não passa de uma face perversa de nós, que não consegue conceber que a vida apenas é mantida ao custo de outra vida, e cada um se relaciona com o mesmo conforme suas fúrias, anseios, gratidões, ..., o bom e mal são conceitos subjetivos e perversos que refletem sentidos e percepções essenciais (que estão em contato com o indivíduo naturalmente).

A vida é simples, e a vida é complicada. A vida é feia, mas também é bonita. São antônimos, é o movimento que nos motiva. Ser linear, ou fazer sentido apenas são aceitáveis num contexto social, individualmente não é próprio à um ser que habita este planeta. Mais uma coisa, a única coisa transcendental é a metafísica, de boa, essa palavra não faz sentido, ela ultrapassa, evolui, ou seja supera. Naturalmente nada se supera, apenas se transforma, rs, apenas a metafísica é capaz de evoluir, superar, subestimar; cheque?!

Boa sorte!

Abs,
Felipe

25.12.10

Um natal sem Led Zeppelin

Outro dia fui num lugar, que tocaram a introdução de Stairway to Heaven de Led Zeppelin (http://goo.gl/Fr28) e ninguém conhecia, bom, além de ter ido ao local errado, eles, Zeppelin, são conhecidos por raramente permitir suas músicas serem tocadas em filmes, e tals (talvez o motivo do atual desconhecimento), pois acreditavam em alguma coisa.

Não importa se faz, ou não, sentido aos demais, mas se leva teu emprego e mutila seu corpo adverso ao que acredita, tenta escutar o som dos caras...

De qualquer forma, já ouvi Physical Graffiti 2X hj.

Feliz Natal

21.12.10

Drinking on a Full Moon with Grandma

A vida não passa daquilo que criamos ante a percepção de nossos sentidos.

Infelizmente, ou felizmente, vai saber, sou um ignorante! Não entendo outro caminho que não a criação. Embora reconheça que muitos não tenham a possibilidade desse caminho, sob o fantasma da repreensão, uma massa luta pelo ressurgirmento da criança, da inovação, naqueles assombrados por tamanho adorno! Disso que indago, e questiono. Nenhum desses entenderá o que descrevo, mas se Alice um dia vigorar, e deseje seguir o coelho branco, talvez consiga visualizar o que tento subjetivar, ou não, vai saber?

Méritos à uma luta de incógnitos massacrados ante os próprios assombrados, que reconhecem a possibilidade como um entrave à sua estagnação. Amargos otários!!!

A idéia é apenas o método de comunicação escolhido, um protocolo; aos leigos, mas a comunicação vive em movimento, não se atenha à idéias, por favor! Poderá se expressar por métodos que nem imagina, transeunte a aparente loucura, que não deixa de ser a transpiração desse constante movimento, que nos inspira!

O carinho de um agrado, o respeito momentâneo, o sexo pelo tesão, ou a paixão não correspondida, movimentos transeuntes que nos lacunam diariamente, talvez num curto lapso de tempo. A constante transe que tentamos tramitar e gozar pelo prazer do movimento inegável.

O movimento que nos ilumina, obrigado Heráclito! A criação, que dá no mesmo que a magnitude do movimento que nos fascina!

Não há uma salvação, se não o vácuo que nos preenche diariamente, a constante insatisfação é uma benção nos proporcionado a constante busca pelo buscar em seu mais profundo vazio e solidão.

O vazio incessante e de repente; orgasmos e ternura, que podem vir até tentar tramar uma aparente repetição, quando recaí ao vazio, aparentando um anterior, mas, honestamente, inigualável.

Senhoras e senhores, boa sorte!
Brindo ao vazio e ao orgasmo!
Espero que tenha muitas lacunas, e que nunca possa preenchê-las.

À minha avó, que apenas entendeu a criança quando a loucura lhe salvou, e em seu enterro, fui o único ausente, presente. Ela sempre admirou os músicos que viviam no telhado, que a fascinavam.

15.12.10

Heroin de Lou Reed

Heroin de Lou Reed é como o odor dos minutos que precedem a chuva no fim do entardecer, invadindo o o seu ambiente mais íntimo.

Ao descrever o desejo não alcançado da juventude interminável em cada ser, recaindo às frustrações, na imagem do efeitos da droga em seu corpo, Reed, na verdade, transmite o sentimento de cada um perante a diversidade da vida; perdido e sem noção do constante abismo entre o desejo e o que podemos alcançar.

Vale a pena conferir!!
A letra: goo.gl/uvYBR
A música: goo.gl/xpO9Y

26.11.10

White Rabbit Lyrics

One pill makes you larger
And one pill makes you small
And the ones that mother gives you
Don't do anything at all
Go ask Alice
When she's ten feet tall

And if you go chasing rabbits
And you know you're going to fall
Tell 'em a hookah smoking caterpillar
Has given you the call
Call Alice
When she was just small

When men on the chessboard
Get up and tell you where to go
And you've just had some kind of mushroom
And your mind is moving low
Go ask Alice
I think she'll know

When logic and proportion
Have fallen sloppy dead
And the White Knight is talking backwards
And the Red Queen's "off with her head!"
Remember what the dormouse said:
FEED YOUR HEAD

5.11.10

Cera de ouvido> cotonete, ou tampa de caneta bic?

Quando estiver bem chapado, escrevo algo sobre isto.
;-)

15.10.10

Meios da insatisfação

Os meios já foram uma forma de distração, e muitas vezes compensaram a própria finalidade trazendo uma enorme satisfação, como uma caminhada, um imenso prazer e tranqüilidade, não pelo intuito de onde chegar, muitas vezes, pouco importa para onde vamos, valendo apenas o prazer do caminhar.

Isto foi algo válido por muito tempo, entretanto caminhamos para um rumo diferente, embora semelhante, há uma tênue diferença, na onda do consumo desenfreado à justificativa do próprio consumo, onde não importa mais o programa que vamos assistir, mas como vamos assistir este programa, brindamos os sonhos dos não cautelosos agradando nosso âmago com promessas de conforto e paz, enquanto nos trazem uma tremenda fúria e desconforto pela própria perseguição do meio, que não mais nos proporciona o prazer, mas sim a eterna procura do que não mais pode nos saciar.

Não há e nunca haverá respostas às suas buscas, esse é a grande dádiva da vida. Isto é uma charada contínua que vêm passando há gerações e enquanto tivermos o prazer de respirar ela será perpetuada.

O consumismo foi uma forma que encontramos para coexistir, e ao repararmos que no meio nada se cria, ou destrói, apenas se transforma, estamos dando um tremendo passo, mesmo assim eu não pretendo adquirir uma tv nova, tampouco microondas, ou celular, embora trabalhe com tecnologia; com o conhecimento e acesso à um computador, eu detenho milhares.

20.8.10

Uma noite de embriaguêz (não leia)

O que faz qualquer sentido, a lógica em si não vale nada, depende de um meio que a nutre. O nada, tampouco o faz, pois não tem sustancia para garantir algo.
A manutenćão de uma vida, foi o máximo que alcanćamos por diversos anos, entretanto, desde Roma somos abutres nos nutrindo da carnificina alheia. O desejo pelo desejo é o que nos mantêm e isto não liga à nada. No escuro, sob o reflexo da tela, vejo as escamas de minha pele, nas unhas as garras de um reflexo de algo que já foi. Gostaria da memória de um membro perdido em uma batalha por uma ilusão que nunca tive, entretanto, hoje, nem ao menos ilusões posso mais ter. As fantasias não mais me divertem, e o nada nunca será um objetivo. Estamos perdidos na memória do que já fomos e prentedemos ser, mas nada podemos fazer para alcanćar, assitimos com gosto palhaćos fantasiados de artesãos, por quê? Ainda acredito que há um cura, como um tolo incapaz de compreender o manuscrito que lê. Pior, que não tem nada a dizer, mas que mesmo assim, o diz.

7.4.10

C'est la vie

Passei por lugares que sumiram
por tantos outros que reprisam continuamente
o continuo fluxo não deixa ontem chegar e me esvaziar
mas tudo que queria é fechar meus olhos e poder sentir o cheiro de um ontem que parece nunca ter existido
enquanto o hoje, será o ontem, e o estado de querer o não querer talvez me esvazie no momento, e amanhã, o presente ontem será tudo que venha a desejar

10.1.10

O pacto

O Desconhecido, convencido pela Agonia, procurando pelos pilares de Coerência via a Lucidez como complemento de seus vislumbres à apaziguá-lo com a Satisfação.
A Lucidez, em aversão à sua estática forma como se reconhecia, procurava por algo que quebrasse o transtorno que a Coerente Agonia lhe causava.

Juntos, selaram um pacto por meio de um anel, jogando a responsabilidade ao outro em sentido de se apaziguarem com a Satisfação.

Infelizmente o pacto não deu certo, ninguém nunca soube dizer quem fora o culpado, se o Desconhecido, ou a Lucidez.

Em um dia de tédio a Insatisfação resolveu convocar uma reunião na busca de uma solução.

Há quem diga que foi o amor, ou a paixão, mas as demais entidades notaram que ambos não estavam presente, então resolveram descartar por ora, a Esperança pediu para continuar a discussão, enquanto ambos não apareciam.

Outra entidade resolveu acusar o ciúme, mas este também fora descartado, a principio pois não estava presente, todos estranharam sua ausência.

Como era mandatário a presença de todas entidades, a Persistência e a Necessidade resolveram investigar a ausência do ciúme.

Verificaram que o ciúme não era uma entidade, mas um conceito, pois vigente no reflexo do outro, e não em sí, as demais entidades não entenderam aquela situação, mas a Percepção logo indagou que sempre quando o ciúme, o amor, a paixão, entre outros, apenas poderiam ser vislumbrados no outro - e nesses casos todas as entidades estavam presentes, elas eram convocadas em reunião extraordinária e como sempre muito passionais, nunca notaram que o ciúme, entre os demais, eram apenas o tópico da reunião e não uma entidade aclamando por uma reunião.

Logo, a Percepção descobriu o motivo da impossibilidade do pacto entre a Lucidez e o Desconhecido, resolveu ler o tópico da reunião aclamado pela Insatisfação, e era reflexão, ela achou algo curioso e a reunião chegou ao fim.

2.11.09

Reciclagem de filosofia

Existem diversas pessoas que ainda ficam levantando reciclagem de filosofia provinda de Hollywood, como querer classificar a espécie humana como uma praga, a memória destes é bem curta, ou a ignorancia é ampla, o desejo de qualquer ser vivo é manter-se vivo custe o que custar, quando em grupo, como o caso de gafanhotos, ou dos coelhos na australia - não são analisados, ou ignorados.

Podemos pegar o caso específico dos coelhos, pois mamíferos e herbívoros, na austrália, em um momento que não tinham predadores naturais, a classe social não é a mesma que dos carnívoros, e o alimento é amplo, os coelhos se espalharam pela austrália, como uma praga aos fazendeiros que tinham suas plantações destruidas.

No caso do ser humano, que tampouco possui as mesmas restrições, não entendo que caia no mesmo erro dessas "pragas" pois ele é capaz de modificar o ambiente para adaptar-se à ele, ora não somos mais nômades, como propõe a reciclagem (destruir o local onde reside).

Creio que o mais importante seja a analise destas modificações e como empregar uma forma para amenizar o imapcto causado, que, se não existisse, não teriam peões comentando sobre isso no horário do café, não é mesmo?