Delírios de um Ditador

não sei dizer o que é e o que não é, as coisas tomam seu proprio rumo se a induzi-la estarei embriagado em demasia.

20.8.10

Uma noite de embriaguêz (não leia)

O que faz qualquer sentido, a lógica em si não vale nada, depende de um meio que a nutre. O nada, tampouco o faz, pois não tem sustancia para garantir algo.
A manutenćão de uma vida, foi o máximo que alcanćamos por diversos anos, entretanto, desde Roma somos abutres nos nutrindo da carnificina alheia. O desejo pelo desejo é o que nos mantêm e isto não liga à nada. No escuro, sob o reflexo da tela, vejo as escamas de minha pele, nas unhas as garras de um reflexo de algo que já foi. Gostaria da memória de um membro perdido em uma batalha por uma ilusão que nunca tive, entretanto, hoje, nem ao menos ilusões posso mais ter. As fantasias não mais me divertem, e o nada nunca será um objetivo. Estamos perdidos na memória do que já fomos e prentedemos ser, mas nada podemos fazer para alcanćar, assitimos com gosto palhaćos fantasiados de artesãos, por quê? Ainda acredito que há um cura, como um tolo incapaz de compreender o manuscrito que lê. Pior, que não tem nada a dizer, mas que mesmo assim, o diz.